Novas Orientações
Do Presidente da FPA recebemos a seguinte comunicação:
Caros amigos, boa noite.
Este email está a ser enviado a todos os grupos dedicados à prática do Aikido, independentemente do seu grau de organização e vínculo à federação. O momento exige união de esforços no sentido de promover o regresso da Arte ao “activo”, se possível com um impulso que lhe permita crescer tanto em quantidade de praticantes como em implantação geográfica e presença pública. Agradeço a todos aqueles, e foram muitos, que não deixaram apagar a chama e continuaram, ao seu nível, a manter a prática, o interesse e a coesão entre praticantes.
Como provavelmente já sabem, o IPDJ publicou ontem, 1-abril, a notícia disponível em https://ipdj.gov.pt/noticias/orientacoes-dgs-para-o-desporto-e-competicoes-desportivas
Levantou-nos dúvidas a frase “A primeira fase do plano está definida para 5 de abril, onde será permitida a atividade desportiva ao ar livre (limitada a quatro pessoas), a reabertura de ginásios (sem aulas de grupo) e a prática de modalidades de baixo risco.”, pelo que durante a tarde tentámos esclarecer o seu alcance junto do IPDJ.
Da conversa com a responsável pelo “grupo de acompanhamento” que o IPDJ criou para facilitar o diálogo com a DGS e conjugando com outros “elementos de informação”, retiro as seguintes conclusões:
A Orientação 36 abrange em exclusivo, por agora, o desporto federado e as “infraestruturas desportivas e outros espaços onde decorra prática /…/ de desporto federado”, onde por “outros espaços” se entende todos os locais onde temos tido, ou venhamos a ter, Dojos em funcionamento;
Contudo, havendo regulamentação diferente para cada tipo de espaço, são os proprietários desses espaços quem tem a responsabilidade de decidir se esta ou aquela modalidade pode, no seu espaço, regressar à prática ou não;
O Aikido passou à categoria de “baixo risco” graças à argumentação enviada pela FPA a esse respeito, fortemente apoiada na tabela elaborada pelos federados que para ela quiseram contribuir. É importante lembrar que para permanecer nesse nível de risco é fundamental treinar nas condições do algoritmo do Anexo II da Orientação 36 e manter em mente o conteúdo da tabela (enviada em 16-outubro-2020).
Muito agradeço que me enviem questões e/ou comentários até 5-abril, tendo em consideração que a CDP solicitou o nosso contributo (até 7-abril) para a elaboração de uma posição única do movimento federado relativamente a esta nova versão da Orientação 36.
Aproveito também para vos solicitar sugestões e propostas concretas tendo em vista o relançamento das actividades em geral, a todos os níveis. Agradeço que se disponham a liderar, ou pelo menos participar de forma relevante nas iniciativas que propuserem, e que sejam o mais específicos que puderem (por exemplo, não basta sugerir “formação online” - é importante especificar temas e indicar formadores possíveis).
Com a perspectiva de controlo da pandemia no médio prazo, e sem deixar de lado a preocupação com uma eventual 4ª vaga (Portugal tem andado em “contraciclo”…), espero que desta vez este “novo regresso” seja para ficar, e que possamos em breve regressar à dinâmica de sempre!
Melhores cumprimentos, e sinceros votos de BOA PÁSCOA!!
O presidente da FPA
Miguel L. F. Sendim
Pela Direcção, o Presidente
Nelson Capote